Não te deixes levar pelos sentidos que te guiam aos extremos. Este amor pode ter leveza, pode caber mais dentro de um coração, pode até dividi-lo em dois corpos, ligando-se pela alma quando se nota a distância. Pegue um pouco do meu apego, senta aqui comigo e me faz companhia, me olhe profundamente nos olhos, enquanto as palavras soltas nos enchem de nostalgia e trazem o tempo que jamais foi perdido.
A pele transpira, respira na calma da noite que nos alimenta. Vai ao fundo das lembranças antigas e traz à tona o que de melhor possui. Não olhe pro que não te agrada, não derrubes mais lágrimas por uma sombra projetada no teu caminho, a luz do sol é maior e o som da minha voz te guia.
Tudo que se preza é por amor, se é desprezado, não pode ser parte disso. Sei que tens amor em si, amor por si e por quem merece, não te guardes disso, apenas te resguardes à quem não o merece ter. Então, nada mais justo que o meu olhar no teu e as nossas almas entrelaçadas por todo esse gostar.
É aconchegante tamanha sensação de conforto que se tem ao te ter por aqui, deixando quente o nosso espaço cativado no meio da noite gelada. Se quiseres partir que vá com calma e cuidado, mas que regresses outra vez aqui comigo, por que nessas idas e vindas, aprendemos a conhecer o mar e a jogar nossa âncora no lugar certo. Eu te amarrei aqui e não te deixarei partir, por que prezo por ti e te quero bem.
(Gabriel Diniz, Belém-PA.2012-Oquepensoagora.blogspot.com)
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