Nutre a alma com tua essência...

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Boa Morada


Nem sempre estamos prontos 
Para ouvir certas palavras,
Às vezes são como a chuva 
Tocando a pele em dia de compromissos...
Assim, ao acaso e deixam marcas!

Meu amor, se um dia te deixei sem um abrigo, 
Ou guarda-chuva e até mesmo um cobertor 
Para se proteger do frio, 
Eu peço que me desculpe... 

Desculpe se não evitei minhas revoltas, 
Tuas decepções, teu choro...
Ou por ter deixado molhar a pele
Pensando que tudo poderia ser adiado...
Inclusive compromissos remarcados!

Então, se estou te escrevendo isto,
É por que também estou na chuva...
E peço que segure a minha mão
E não solte,

Faremos de nós, boa morada ao amor 
E aquecidos,
Veremos o sol.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Janela





As janelas devem ser abertas e puladas se as portas continuarem fechadas. Lá fora o mundo toma cor e forma e os olhos deixarão o preto e o branco descansarem. Aqui dentro não há o bastante para viver os meus sonhos se continuar a fazer pelos sonhos de alguém.
Nas mãos a força para escapar, as asas pra voar e os pés levantar daquele mesmo chão que me prendia, me segurava, não me atraía nem acrescentava. Das algemas quebradas não restou nada, nem o gelo no coração.
Pulei a janela, tranquei a porta dos medos e escondi a chave no melhor e mais leve riso. Abraço o hoje e espero a surpresa do amanhã chegar de mansinho.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Um Gole



Deixar ir ou ficar?
No último gole a dúvida,
O suspiro,
A vaidade,
Um Delito...

Esperei mais um pouco
As bolhas se soltarem
E subirem em direção ao nada
E sumiram...

Na noite um drinque,
Risos soltos
E famintos.
Leia-se
Amor doído.