Pode ser que tudo o que eu tenha em mãos
Não seja só meu
Talvez o que eu queira controlar
Caminha sozinho, a frente dos meus passos...
Algo me diz pra não ter pressa.
Outrora, sinto que tenho que me adiantar
Senão perderei a partida junto à você.
Meu bem, meu mal, não sei o que fazer.
Se fores na frente
Que leves todo esse gostar...
Esse sentimento que me confunde
Mas me põe um sorriso quando poderia chorar...
Se ficas, me espera
Traga a calma,
Necessária para me por firmeza
Para me estabilizar neste chão incerto.
Meu bem, meu mal,
Espero o tempo,
O vento que empurra cada pétala desta flor
As pétalas que escorregam entre os meus dedos
E vão parar aonde for.
Se o bem me quer,
Que traga o melhor...
Se o mal me quer,
Que me deixe ser feliz, longe daqui...
Se isso me faz bem ou me faz mal
Não sei,
De todas as pétalas ao chão,
Uma que restou me fala:
Eu te quero bem!
DINIZ, Gabriel. 2012.
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