Noites em claro,
Silêncio quebrado,
Quatro, cinco, seis...
De quem será a vez?
Podem correr, se lamentar
Não tem como escapar,
Com tanto ódio e ganância
Alguém sobreviverá?
No meio da fumaça,
Vultos rastejando,
Cai dinheiro do céu
E sangue derramado no chão
Na guerra não tem perdão
Será velho, adulto ou criança?
Sete, oito, nove...
Vidas se foram em vão
Por tanto ódio do homem
Que quer ter sempre razão...
Caem bombas do céu,
Caem lágrimas no chão,
Um suspiro na fumaça
E fogo no portão
Será que existe a Redenção?
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