Vejo o meu reflexo, mórbido, deteriorado,
Estagnado, dividido em quatro,
Em quantas paredes existirem,
Em quantos feixes de luz projetarem minha sombra
Seja ela de perfil, ou qualquer angulo em que me perdi.
É como prova de fogo na noite fria
Procurando meus pedaços espalhados pelo labirinto
As paredes não vão cair
Posso gritar e ninguém vai me ouvir.
Uma pitada de magia e mais além, emoção...
Posso voar mesmo sem asas
Ver além dos feixes de luz que projetam minha sombra
Sentir mais além do frio.
E mesmo daí, do ponto de partida
Das voltas dadas em círculos fechados
Além da tontura e da pele gelada,
Me seguro em ti.
Gabriel Diniz.2013. Belém- PA.
Gostei muito do texto, você escreve bem!
ResponderExcluirBeijos =)
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