Mais uma vez prometeste
A lua, o mar e as estrelas...
Quando eu só precisava de ti,
Necessitada apenas de amor!
Mais uma vez eu caí
Na falsa felicidade de te ter por perto,
De te ter por completo, ou simplesmente
Ter-te... Quando estavas tão longe,
Mesmo junto à mim...
Votaste a ser meu vício,
Tomaste a minha vida pra ti,
Pra nada...
Hoje, não mais... Não mais!
Tomei pra mim teu último e melhor riso.
O mais "perfeito" dos imperfeitos.
Dos murmúrios que soavam dos teus lábios
Montei minhas palavras, calado...
Agradeço à ti, coitado!
Ah, como alteraste minha capacidade de gostar,
Me fizeste bem, me fizeste mal....
Não foi tudo em vão.
Te surpreendi que nem me reconheci!
...Me surpreendi.
Criei antígenos contra
A tua lua, o teu mar e as tuas estrelas...
Contra o teu amor,
Contra a tua pessoa..
Assim é melhor!
Agora queres me ver,
Queres me "amar",
Brincar de me ter...
É, até que me conheceste...
Do teu jeito errado
Do modo que já não sou eu!
(Gabriel Diniz, Belém.PA.2012.Oquepensoagora.blogspot.com)
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