Lá estão eles...
Vivendo no meio dessa explosão de emoções
Que os cercam, que os envolvem.
Levando-os à um mundo interior
Onde se encontram e se afastam inconsequentemente...
Eles só querem ficar em paz consigo mesmos
Só querem ser felizes,
Se libertar dessa guerra nuclear de si.
Poucos vêem o que eles estão passando,
O mundo la fora do mundo deles não se importa.
Os que eles arrastaram pra perto se preocupam
E acreditam que tudo ficará bem...
Eles ainda têm mágoas guardadas
De um passado que já não importa mais.
Que só os bloqueia e os impede
À ultrapassar a barreira do medo.
Mas o medo se vai, aos poucos...
Bem aos poucos...
Um ao outro...
Confortam-se...
Confrontam-se
Conformam-se....
Acalmam-se...
Abraçam-se...
O tempo ainda é pouco para curá-los.
Avança vagarosamente.
Ainda se rendem...
Ainda sentem saudade!
O sofrimento passará.
As lagrimas não escorrerão mais
Nem ficarão presas àquele que não chora.
Mas que sente...
Talvez amanhã
Ou noutro dia em alguma manhã
Se darão conta que o melhor já os habita
E que estarão completos.
Poderão em breve
Um ao outro,
Amarem-se!
(Gabriel Diniz, Belém-PA. 2012.Oquepensoagora.blogspot.com)